quinta-feira, 4 de março de 2010

Éramos Seis - O Caso Arruda

Dá pra não comentar? Não! É Impossível.

Desde novembro de 2009 o caso Arruda e seus "Ajudantes de Papai Noel", que escondiam dinheiro nas meias, nas malas, nos bolsos e que agradeciam religiosamente pela obra de benfeitoria (a de suposta compra de panetones) vem se arrastando até março de 2010.
No início eram 5 os advogados de defesa (José Gerardo Grossi, Eduardo Ferrão, Nabor Bulhões, José Eduardo Alckmin e Nélio Machado), até que em 11 de fevereiro José Roberto Arruda foi preso. Como um passe de mágica, a partir de 26 de fevereiro em que "Éramos seis" "Ficamos dois", isso mesmo apenas "UM" advogado não abandonou o caso, Nélio Machado.
O fato parece ter sido uma injeção de ânimo ao advogado. Não se admira que no Brasil mesmo com provas "incontestáveis" de fraude o caso ainda não tenha sido resolvido, o que sempre fortalece a defesa de um político.
Nélio Machado, mais convicto do que nunca, entregou ontem às vesperas do julgamento de Habeas Corpus(quarta-feira 03 de março) um "memorial" afirmando que José Roberto Arruda, se em liberdade, não retornará ao cargo. Complementou ainda que o advogado só retorna ao cargo de "alma lavada".
Ainda me pergunto se é mais ridículo o "memorial" ou a afirmação do advogado. Imagina se essa moda pega, "Após o assalto a um banco, acusado diz que, se em liberdade não retornará ao posto, prefere antes que esteja de 'alma lavada'".

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