sábado, 20 de março de 2010

O extenso caso Nardoni

Dá pra não comentar? Eternamente, não!

O polêmico e extenso caso do assassinato da garota Isabella Nardoni (5 anos), que após ser supostamente agredida e atirada do 6o andar de um prédio na zona norte tem o julgamento marcado para a próxima segunda-feira, 22 de março, onde 23 testemunhas deverão ser ouvidas.
Apesar do esgotamento e emoção nítidos a mãe de Isabella, Ana Carolina, ainda se mantém firme e confiante na condenação do casal Alexandre Nardoni e Anna Jatobá.
A defesa pede ao júri que o julgamento seja transmitido ao vivo, enquanto a acusação acredita que por meio de maquetes e documentos possa dar ao júri argumentos melhor embasados e mais próximos da realidade.
Esse caso com certeza causou à mãe e familiares de Isabella uma dor irreparável, no entanto, agir com justiça revela ao menos o sentimento de consideração aos que ainda sofrem com a proporção desse dano.

ERRATA: Na postagem referente ao cartunista Glauco

Na última semana postei um texto intitulado "Glauco morre em tentativa de Homicídio", obviamente o título soou mal além de um erro de português. O título correto é "Glauco morre em tentativa de ASSALTO".
A minha visão sobre o assunto sofreu alterações a medida que as informações foram se esclarecendo na mídia.
O caso ainda deve se estender por algumas semanas e, acredito que por mais consciente que tenha parecido o jovem Carlos Eduardo, segundo depoimento de testemunhas, a promotoria de defesa ainda pode alegar problemas psiquiátricos e uso de alucinógenos, no caso o polêmico chá de St. Daime.


Aguardamos que a Justiça brasileira comece a tratar os casos de forma mais "inovadora" e objetiva.

sexta-feira, 12 de março de 2010

No país do carnaval, desfila o Bloco das Excelências!

Dá pra não comentar? Será?


Para quem achava que o modismo apenas vinha da programação global ou política diplomática se engana profundamente.
O modismo vem ganhando força política, sim a política interna. Após vários escândalos políticos, acusações, mensalões etc etc, temos agora a "Política de Coerção", qual dispensa argumentos com base construtiva, a linguagem é outra.

A última semana registrou alguns casos de reuniões entre vereadores que acabaram em "pancadaria".

Para iniciar, voltamos às preliminares do carnaval polítco, em dezembro de 2009. Em Maceió houve o confronto (com sentido real da palavra) entre os vereadores Dudu Holanda (PMN)e Paulo Corintho (PDT), a razão foi a discordância de um projeto que demitiu 262 cargos comissionados. Para Dudu, o ataque de Paulo foi no meio de uma conversa e, Dudu adiciona que "não mordeu ninguém". Para Paulo, foi apenas uma tentativa de desejar um "Feliz Natal" (risos) (dá pra se conter?)

Continuação 2010...

O Bloco Águas de Lindóia apresentou uma samba-enredo mais sugestivo, o vereador Edson Âmbar chamou o Presidente da Câmara Joel Raimundo de Souza de "chifrudo" durante uma sessão no dia 8 de março. Não é necessário mencionar que as "excelências" deixaram a pose de lado e deram espaço aos socos e pontapés.

E para finalizar a semana, no Bloco Presidente Alves, Cristiano dos Santos (DEM) e Waldir Luiz Lamberti(PTB), no momento em que Waldir questionava a contratação da irmã de Cristiano, o parlamentar se irritou e atirou uma garrafa de plástico no colega, qual segundo Cristiano foi mirada no chão.

O que mais me comove nesse mundo não é o sorriso de uma criança em meio a uma destruição, mas as "boas intenções" que os políticos têm.

Glauco morre em tentativa de Homicídio

Dá pra não comentar? Claro que não!

Sequestros, assaltos, roubos, mortes, ameaças... IMPUNIDADE!!!
Essa semana ouvi pelo menos 4 casos em que as vítimas reagiram e, senão me engano apenas em 1 houve "sucesso". Até quando teremos de tentar garantir nossa própria segurança? Até quando pensaremos duas vezes antes de ACUSAR ALGUÉM QUE NOS FEZ MAL?
Sim, uma vez que a impunidade está cada vez mais clara e as leis de Direitos Humanos defendem apenas os que pouco merecem.

Não há um lugar seguro, as ruas não se mostram seguras, as casas não se mostram seguras, as pessoas? Essas são as mais inseguras...
O que me ocorre agora é apenas um pensamento: "Quantos devo ver morrer, sofrer, chorar e lutar para que possa sonhar com segurança?"
Claro, um direito que existe apenas em lei e na responsabilidade "escrita" dos governantes. Se a questão é suplicar pelo meu direito, pelo nosso direito de segurança, eu suplico agora para que tenhamos mais segurança e menos impunidade.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Turnê Viva La Vida: Coldplay no Brasil

Dá pra não comentar? Não!

O show da banda inglesa Coldplay no morumbi, o último da turnê, aconteceu na última terça-feira (2 de março) e contagiou 65 mil fãs.
A abertura ficou por conta dos brasileiros do Vanguart e da inglesa Bat For Lashes.
O início da apresentação foi marcada por canções novas como Life in Technicolor e em seguida Violet Hill (Viva La Vida), que levantou os fãs para cantarem junto os sucessos marcantes como Clocks, In my place, Yellow, entre outros.
Versões únicas de The Scientist e Shiver complementaram o evento.
Chris Martin (vocalista), se mostrou elétrico com a energia brasileira, aos 33 anos (completados no dia do show), ele afirmou emocionado: "É maravilhoso comemorar o aniversário com mais de 60 mil Brasileiros", e agradecia constantemente, arriscando-se no "português".

Realmente, um evento contagiante.

Cacau abandona BBB10!

Dá pra não comentar? Preferencialmente.

Éramos Seis - O Caso Arruda

Dá pra não comentar? Não! É Impossível.

Desde novembro de 2009 o caso Arruda e seus "Ajudantes de Papai Noel", que escondiam dinheiro nas meias, nas malas, nos bolsos e que agradeciam religiosamente pela obra de benfeitoria (a de suposta compra de panetones) vem se arrastando até março de 2010.
No início eram 5 os advogados de defesa (José Gerardo Grossi, Eduardo Ferrão, Nabor Bulhões, José Eduardo Alckmin e Nélio Machado), até que em 11 de fevereiro José Roberto Arruda foi preso. Como um passe de mágica, a partir de 26 de fevereiro em que "Éramos seis" "Ficamos dois", isso mesmo apenas "UM" advogado não abandonou o caso, Nélio Machado.
O fato parece ter sido uma injeção de ânimo ao advogado. Não se admira que no Brasil mesmo com provas "incontestáveis" de fraude o caso ainda não tenha sido resolvido, o que sempre fortalece a defesa de um político.
Nélio Machado, mais convicto do que nunca, entregou ontem às vesperas do julgamento de Habeas Corpus(quarta-feira 03 de março) um "memorial" afirmando que José Roberto Arruda, se em liberdade, não retornará ao cargo. Complementou ainda que o advogado só retorna ao cargo de "alma lavada".
Ainda me pergunto se é mais ridículo o "memorial" ou a afirmação do advogado. Imagina se essa moda pega, "Após o assalto a um banco, acusado diz que, se em liberdade não retornará ao posto, prefere antes que esteja de 'alma lavada'".